quarta-feira, maio 02, 2007

Sessão Especial

Impasse sobre a implantação do aterro sanitário continua entre vereadores


A visita da comissão de vereadores da Câmara Municipal de Maceió, às áreas de Guaxuma e Cachoeira do Meirim, indicadas para implantação do aterro sanitário da cidade de Maceió no último dia 26, abriu um novo capítulo nos de debates na Casa de Mário Guimarães, e as discussões que parecia chegar ao final, toma um novo rumo e agora aguarda um debate mais amplo, entre representantes da Slum, equipe técnica da Ufal e a sociedade civil organizada, que acontecerá durante sessão especial no próximo dia 23 às 16h.
O tema que movimentou toda a sessão desta quarta-feira (2) reafirmou o impasse entre os próprios vereadores, onde alguns já apóiam a incitativa do presidente da Casa, vereador Arnaldo Fontan (DEM) de que a melhor solução para Maceió é a implantação de uma usina de lixo e reciclagem.
O defensor da idéia de Fontan, vereador Galba Novaes (S/partido) apresentou na Casa, um requerimento pedindo que uma comissão de vereadores e representantes da imprensa local, realizem uma visita a cidade de Mucugê, interior da Bahia, para conhecer usina de lixo e reciclagem do local, a qual é reconhecida internacionalmente pelo seu desempenho.
Muitos vereadores se mostraram interessados em conhecer o projeto, mas ainda não há definição dos membros da comissão, o anúncio deve ser oficializado pelo presidente da Casa, ainda esta semana e a viagem está prevista para acontecer entres os dias 14 e 16 de maio.
Já o vereador Thomaz Beltrão (PT) apesar de não descartar a idéia da implantação da usina de lixo, usou a tribuna para defender que dentre todas as áreas estudadas para implantação do aterro sanitário, é a região do povoado Saúde, extremo norte de Maceió é a melhor opção.
O vereador João Mendes (PR) descartou totalmente as áreas visitas, alegando que tanto a área de Guaxuma como da Cachoeira do Meirim, podem trazer problemas futuros para o Município. “Quem pode nos garantir que futuramente esse aterro sanitário, não possa virar um novo lixão. A área do atual lixão não foi projeta para ser um lixão e hoje é um caos”, questionou.
Apesar da discussão ampla, muitos vereadores têm a consciência de que a indicação da área para o futuro aterro sanitário, é um decisão do chefe do Executivo, por isso a melhor alternativa e tentar sensibilizá-lo sobre o tema.

Jade Magalhães