terça-feira, abril 24, 2007

Vereadores visitam áreas de impasse para implantação do aterro sanitário de Maceió

Uma comissão de vereadores da Câmara Municipal de Maceió realiza na próxima quinta-feira (26) ás 8h30 vista ás áreas de Guaxuma e da Cachoeira do Meirim indicadas pelos técnicos da Universidade Federal de Alagoas-Ufal, com propícias para implantação do aterro sanitário da cidade de Maceió. O autor da proposta vereador Marcelo Malta (PCdoB) alegou que a iniciativa tem como objetivo verificar a melhor área para a implantação do projeto e tentar acabar de vez com o impasse que já dura há meses.
Além do autor da proposta devem participar desta visita, os técnicos da Ufal e os vereadores, Thomaz Beltrão (PT), João Mendes (PR) George Sanguinetti (PTB), José Márcio (PP), Robson Calheiros (PMDB) e a vereadora Tereza Nelma (PSB).
A Câmara após essa visita deve definir o dia para realização de uma sessão especial para debater os possíveis locais para implantação do aterro sanitário. A proposta de autoria do vereador Galba Novaes (s/partido) aprovada na última semana contou com o apoio dos vereadores Marcelo Malta (PCdoB) e Tereza Nelma (PSB) que subscreveram o requerimento.
O debate ainda não tem data definida mas deverá reunir na Câmara representantes da Slum, da equipe de técnicos da Universidade Federal de Alagoas responsáveis pelo estudo das áreas para implantação do aterro sanitário, representantes do IMA e da secretaria Municipal de Maio Ambiente.
O impasse com relação à área que o município escolheu para construção do aterro sanitário vem se prolongando na Câmara a cerca de um mês, e divide opiniões no plenário.
O vereador José Márcio ao usou a tribuna e defendeu a escolha da área definida pelo governo municipal, na região de Jacarecica , que segundo ele mesmo estão na rota da área de expansão na cidade não atinge o setor imobiliário, pois fica mais próxima da região do conjunto Carminha do que da própria praia.
Já o presidente da Câmara Municipal, vereador Arnaldo Fontan (DEM) voltou a defender que a solução para o lixão de Maceió, não é um aterro sanitário e sim a criação de uma Usina de lixo e reciclagem.
“A alternativa mais viável hoje, nas cidades com mais de 600 mil habitantes é a implantação de uma usina de lixo, que além de ser ecologicamente saudável e economicamente rentável, pois além de não prejudicar o meio ambiente cria emprego e gera renda”, revelou.
Arnaldo na gestão da ex-prefeita Kátia Born teve a oportunidade de conhecer a Usina de lixo da cidade de Madri, o que segundo ele é muito mais eficaz que o próprio aterro sanitário. “Hoje lixo é algo rentável, muitos empresários e administradores públicos já despertaram para isso”, alertou Fontan.

Jade Magalhães