terça-feira, abril 17, 2007

Câmara vai discutir em sessão especial o impasse para implantação do aterro sanitário de Maceió

A Câmara Municipal de Maceió aprovou por unanimidade a realização de uma sessão especial para debater o impasse que se instalou em Maceió sobre e implantação do aterro sanitário. A proposta de autoria do vereador Galba Novaes (s/partido) contou com o apoio dos vereadores Marcelo Malta (PCdoB) e Tereza Nelma (PSB) que subscreveram o requerimento.
O debate ainda não tem data definida mas deverá reunir na Câmara representantes da Slum, da equipe de técnicos da Universidade Federal de Alagoas responsáveis pelo estudo das áreas para implantação do aterro sanitário, representantes do IMA e da secretaria Municipal de Maio Ambiente.
O impasse com relação à área que o município escolheu para construção do aterro sanitário vem se prolongando na Câmara a mais de 15 dias, e divide opiniões no plenário.
O vereador José Márcio ao usar a tribuna e defendeu que a área definida pelo governo municipal, na região de Jacarecica , mesmo estão na rota da área de expansão não atinge o setor, pois fica mais próximo da região do conjunto Carminha do que da própria praia.
Usina de Lixo
Já o presidente do Poder Legislativo Municipal, Arnaldo Fontan se mostrou contrário criação de um aterro sanitário e defendeu efetivamente a criação de uma Usina de lixo.
“Esse problema do lixão e aterro sanitário de Maceió é um novela que dura há mais de 25 anos. A alternativa mais viável hoje é a implantação de uma usina de lixo, que além de ser ecologicamente saudável e economicamente rentável, pois além de não prejudicar o meio ambiente cria emprego e gera renda”, revelou.
O vereador ressaltou, ainda, que esteve na gestão da ex-prefeita Kátia Born na cidade de Madri, para visitar um a Usina de Lixo e alertou que atualmente as grandes capitais já não aprovam a implantação do aterro sanitário e sim de uma usina de lixo.
“Na época empresários espanhóis queriam montar a usina em Maceió, sem nenhum custo para o Município, com o objetivo de explorar o lixo da cidade. Isso mostra que lixo dá lucro e por isso grandes empresas já atuam nessa área”, destacou Fontan ressaltando a necessidade de se avaliar a verdadeira eficácia do aterro sanitário.

Jade Magalhães