quarta-feira, abril 11, 2007

Câmara quer sessão Pública para debater aterro sanitário

Mesmo depois de definido pelo Poder Executivo Municipal a área de Guaxuma como local ideal para a construção do aterro sanitário de Maceió, a escolha da área continua dividindo opiniões entre os vereadores na Câmara Municipal de Maceió.
Durante a sessão desta quarta-feira (11) o vereador Marcelo Malta (PCdoB) usou a tribuna para questionar os critérios de escolha da área, que segundo ele apesar de estar entre os locais indicados para a construção do aterro, não é a melhor opção.
“Não entendo o critério que o Município usou para a escolha dá área, uma vez que a mesma estava em terceiro plano, tendo como as primeiras opções às áreas do Benedito Bentes (região da Cachoeira do Mirim) e o município de Marechal Deodoro”, questionou.
Para Malta o Executivo não teve pulso no critério da escolha, deixando que interesses menores atrapalhassem o trabalho, entre eles o vereador destacou a influência de donos de usinas em algumas áreas. O vereador defendeu, ainda, um estudo mais amplo sobre a instalação do aterro sanitário no município de Marechal, tendo em vista que o aterro sanitário de Maceió não vai atender apenas município, e sim todas as cidades que fazem parte da grande Maceió.
O vereador Thomaz Beltrão (PT) também questionou a área escolhida pelo Município, mas se mostrou contrário a construção do aterro sanitário na cidade de Marechal Deodoro. “Nenhum município quer ser depósito de lixo de outro”, rebateu Beltrão.
Já o vereador Galba Novaes usou a tribuna para solicitar uma sessão pública com a participação dos técnicos do município e os técnicos da Universidade Federal de Alagoas, cujo objetivo é esclarecer a população os critérios de escolha da área, como também apresentar de forma clara todo o projeto. “Esta Casa já discutiu por várias vezes a questão do aterro sanitário, e defendo um novo debate para esclarecer e tranqüilizar á população sobre a construção do aterro”, disse.
Mesmo defendendo um debate mais amplo em a sessão pública sobre a escolha da área o vereador Marcos Alves (PR) se mostrou favorável a escolha do local, afirmando que a região é a melhor no que diz respeito a custo e benefício para o Município. “Sei que a área é de expansão , o que preocupa o setor da construção civil, mas existem alternativas simples e eficazes para não gerar transtornos para as construções da região, como a ativação de vias de acesso ao local. Estamos falando de um aterro sanitário e não de um lixão”, explicou o vereador.

Jade Magalhães