quinta-feira, março 15, 2007

Câmara sai na defesa de Robervaldo Davino

As denúncias de um suposto envolvimento do ex-diretor geral da polícia civil, delegado Robervaldo Davino com o seqüestro do presidente da Almagis, Paulo Zacarias e desmanches de veículos, em uma propriedade arrenda por ele e administrada por seu irmão, foi tema de debate durante a sessão desta quinta-feira (15) na Câmara Municipal de Maceió.
O primeiro a sair em defesa de Davino foi o vereador Thomaz Beltrão (PT), que em poucas palavras destacou o passado limpo do delegado e dedicado a segurança pública de Alagoas. “Não se deve expor fatos graves como esse se ainda não existe uma apuração real. Não se pode denegrir a imagem de um cidadão de bem como foi feito”, destacou.
Já o vereador João Mendes (S/partido) usou a tribuna para ressaltar a o importante papel da polícia no inquérito, porém destacou a responsabilidade dos mesmos. “O inquérito policial é um processo sigiloso onde busca colher a verdade dos fatos, por isso nem tudo e todos que estão supostamente envolvidos no caso, podem ser precipitadamente tido como culpado”, revelou.
João Mendes ressaltou em seu pronunciamento que sai na defesa de Davino, pois até que se prove o contrário ele é um homem do bem. “Não se pode execrar-se um cidadão dessa forma como estão agindo com Robervaldo Davino”, destacou Mendes.
De forma taxativa o vereador George Sanguinetti destacou que as denúncias se dão devido Davino ser uma pessoa pública.“Todo esse destaque é porque delegado Davino é uma pessoa pública. Se ele fosse um desconhecido, ninguém estaria falando nada”, ressaltou o vereador acrescentando que ninguém pode ser condenado por qualquer coisa que aconteça numa propriedade arrendada por ela.
O advogado e vereador Marcelo Malta (PCdoB) em seu discurso lembrou os princípios legais no qual define que ninguém pode ser condenado por antecipação,e principalmente julgado pela sociedade pelo nome da família. “Em algumas circunstâncias é preciso que a imprensa tenha cautela, para não influenciar em julgamentos precipitados”, finalizou Malta destacando o importante papel da imprensa para a formação da sociedade.

Jade Magalhães